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sábado, 7 de setembro de 2013

Quarta 04 - 09 -2013
Matemática + Matemática - ESCLARECIMENTO Devido a reunião na 1º CRE referente a aplicação do simulado da Prova Brasil, tive que me ausentar, deixando a professora voluntaria Ivanete com a turma, para que não fossem prejudicados em termo de aprendizagem.
Atividade com gráfico, exercícios e correção.
4 operações básicas e seu uso - explicação, problemas, tarefas.
Corre! - Obrigada a coordenadora Betânia pela carona!
A reunião acabou mais cedo, portanto voltei para ministrar as duas ultimas aulas de Língua Portuguesa e ensaiar o Rock das Caveiras. Eba!

Narração: Tipos de Narrador

Cada uma das histórias que lemos, ouvimos ou escrevemos é contada por um narrador.
Nos exercícios de leitura, assim como nas experiências de escrita, é fundamental a preocupação com o narrador.
Grosso modo, podemos distinguir três tipos de narrador, isto é, três tipos de foco narrativo:

- narrador-personagem;
- narrador-observador;
- narrador-onisciente.
narrador-personagem conta na 1ª pessoa a história da qual participa também como personagem.
Ele tem uma relação íntima com os outros elementos da narrativa. Sua maneira de contar é fortemente marcada por características subjetivas, emocionais. Essa proximidade com o mundo narrado revela fatos e situações que um narrador de fora não poderia conhecer. Ao mesmo tempo, essa mesma proximidade faz com que a narrativa seja parcial, impregnada pelo ponto de vista do narrador.
narrador-observador conta a história do lado de fora, na 3ª pessoa, sem participar das ações. Ele conhece todos os fatos e, por não participar deles, narra com certa neutralidade, apresenta os fatos e os personagens com imparcialidade. Não tem conhecimento íntimo dos personagens nem das ações vivenciadas.
narrador-onisciente conta a história em 3ª pessoa e, às vezes, permite certas intromissões narrando em 1ª pessoa. Ele conhece tudo sobre os personagens e sobre o enredo, sabe o que passa no íntimo das personagens, conhece suas emoções e pensamentos.
Ele é capaz de revelar suas vozes interiores, seu fluxo de consciência, em 1ª pessoa. Quando isso acontece, o narrador faz uso do discurso indireto livre. Assim, o enredo se torna plenamente conhecido, os antecedentes das ações, suas entrelinhas, seus pressupostos, seu futuro e suas consequências.

Por Marina Cabral
Especialista em Língua Portuguesa e Literatura

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